Marketplace: o que é e como criar!

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Talvez, quando criança, você tenha sonhado em passar uma noite dentro de um shopping, se deliciar com as guloseimas da praça de alimentação e fazer a festa na loja de brinquedos! Pois bem, a versão adulta desse sonho é bem mais viável e simples de se realizar: você pode ter seu próprio shopping center criando um marketplace de nicho!

Nós já fizemos um post sobre as variadas maneiras de vender na internet e incluímos um breve resumo sobre as plataformas de marketplace. O que talvez você não saiba é que, além de ter uma loja nas plataformas já existentes, é possível criar a sua própria plataforma, focando em um segmento específico de produtos ou serviços.

Quer entender quais são as vantagens dessa estratégia e aprender como criar um marketplace do zero? Neste post, a gente explica tudo!

Afinal, o que é o marketplace?

O marketplace nada mais é do que um grande shopping online que reúne diversas lojas em um único lugar. Existem marketplaces de produtos e também de serviços — Airbnb, por exemplo.

A diferença entre marketplace e loja virtual é que, no marketplace, os clientes conseguem encontrar produtos e serviços ofertados por diversas lojas, e não somente por uma. Em um marketplace, os consumidores podem pesquisar os produtos ou serviços que desejam, comparar os preços, avaliar o custo-benefício das variadas opções e, por fim, escolher a sua favorita.  

Para os lojistas, existem diversas vantagens em anunciar produtos ou serviços numa plataforma de marketplace. A principal delas é que a centralização permite a conexão da oferta com a demanda de uma maneira mais simples. 

Além disso, o marketplace proporciona muita visibilidade aos lojistas, pois têm muita autoridade, são bem ranqueadas nos mecanismos de busca e sempre geram muito tráfego. Em outras palavras, vendendo num marketplace, fica mais fácil ser encontrado pela audiência.

Há várias plataformas de marketplaces de sucesso no mercado, como o Mercado Livre, o Enjoei, a Shopee e o Elo7. Até gigantes como a Amazon e as lojas do grupo B2W contam com um espaço de marketplace, “alugando” parte de seu site para vendedores terceiros. 

Cada plataforma de marketplace tem condições específicas e apresenta prós e contras, e cabe ao lojista optar pela alternativa que atenda melhor à sua necessidade.

Ao longo dos anos, esse tipo de negócio foi se sofisticando e, atualmente, existem plataformas de marketplace com os mais variados focos. Mas seja qual for o nicho explorado, os marketplaces são vantajosos para todas as partes envolvidas: os clientes, os vendedores e os administradores da plataforma.

Quais as vantagens de criar um marketplace?

Ok, talvez você esteja se perguntando: qual é a vantagem de criar um marketplace próprio? A principal delas é o potencial de rentabilidade. Criar um marketplace é um negócio altamente escalável, ou seja, ele pode se expandir quase infinitamente sem que os custos aumentem na mesma proporção. Em outras palavras, é possível ganhar muito mais, gastando menos.

Tanto as despesas de gestão de estoque, envio de mercadorias e infraestrutura como o investimento em produtos para revenda ficam a cargo dos lojistas que “hospedam” suas lojas no marketplace. Portanto, quem administra o espaço não precisa se preocupar com os custos, somente com investimentos em marketing para conquistar novos públicos.

A remuneração funciona mais ou menos como o pagamento de um “aluguel”: na verdade, os lojistas pagam uma comissão aos administradores a cada venda realizada. Portanto, quanto mais dinheiro as lojas hospedadas no marketplace ganharem, melhor para todos os envolvidos!

Além de ser facilmente escalável, o marketplace é também um negócio que tende a ganhar cada vez mais relevância. Só para você ter uma ideia, essa forma de vender online apresentou crescimento duas vezes maior do que as lojas online “tradicionais” nos últimos dois anos. Foi, inclusive, o formato de venda via internet que mais cresceu durante a pandemia, e essa tendência não dá sinais de esgotamento.

Categorias de negócios para marketplace

Serviços

Algo que muitas pessoas desconhecem é que, além dos tradicionais marketplaces de venda de produtos, existem marketplaces especialmente focados na prestação de serviços. É o caso de empresas como a Uber e o Airbnb, só para citar alguns exemplos famosos.

Dentro dessa categoria, há várias possibilidades, cada uma com um foco específico. Há, por exemplo, marketplaces de serviços por negociação, como as plataformas de freelancers, em que o profissional autônomo anuncia seu portfólio e negocia com possíveis clientes. Há também aqueles marketplaces de agendamento de serviços como o de limpeza doméstica, de manicure, de cabeleireiro, entre outros.

Produtos

Os marketplaces de produtos são os mais populares, e podem englobar tanto os produtos físicos (como um livro, um fone de ouvido ou uma geladeira) quanto produtos digitais. Sim! Existem marketplaces voltados para infoprodutos como cursos online e para oferecer e-books, jogos digitais, entre outras possibilidades.

Perfis consumidores de um marketplace

Pessoa física (B2C)

Os marketplaces voltados para pessoas físicas (Business to Consumer, ou simplesmente B2C) são focados na oferta de produtos e serviços para o consumidor final. É o caso das Americanas, Beleza na Web e Magazine Luiza. No campo de serviços, o Airbnb também seria um exemplo de marketplace B2C.

Esse tipo de cliente valoriza muito a experiência de compra e o relacionamento. Portanto, ao entrar nesse ramo, é importante oferecer um atendimento primoroso, em estabelecer confiança e ter cuidados redobrados com o pós-venda. Essa atitude pode fazer toda a diferença para conquistar de vez os clientes e torná-los fiéis.

Pessoa jurídica (B2B)

Já os marketplaces voltados para pessoas jurídicas (Business to Business, ou B2B) são aqueles que vendem produtos ou prestam serviços para outras empresas. É o caso de marketplaces como o Alibaba.

Apesar de serem relativamente mais raros do que os B2C, esse tipo de marketplace vem ganhando força no mercado. A grande vantagem é que, por serem voltados para pessoas jurídicas, os marketplaces B2B têm ticket médio mais alto e uma clientela muito fiel.

Consumidor para consumidor (C2C)

Por fim, temos os marketplaces C2C (Consumer to Consumer), em que consumidores oferecem seus produtos ou serviços para outros consumidores. Como exemplos dessa modalidade, podemos citar sites como o Enjoei, a OLX e a Shopee. Até no Mercado Livre há lojas de pessoas físicas, assim como marcas grandes também vendem por lá.

Os marketplaces C2C podem trabalhar com itens novos, mas seu maior apelo são os produtos usados. Eles possibilitam que as pessoas passem seus “desapegos” adiante por um valor mais camarada, por isso fazem tanto sucesso.

Central do Frete

Passo a passo para criar um marketplace

Pesquise e defina um nicho de mercado

Embora haja marketplaces enormes que vendem de tudo, ao criar um marketplace do zero, é interessante focar num nicho específico. O ideal é escolher um segmento que apresenta muito potencial de expansão e que já tenha uma demanda crescente. Também é recomendável priorizar um setor em que já se tenha certa experiência e contatos na área, pois isso facilita muito o processo.

Mas a parte mais importante é, sem dúvida, fazer uma pesquisa de mercado muito minuciosa, analisando o ticket médio das empresas daquele setor, o volume de clientes e a tendência de crescimento. Além disso, consuma muita informação, lendo tudo o que foi publicado sobre aquele nicho e utilizando ferramentas com o Google Trends para identificar as tendências do mercado.

Defina as personas

Outro passo muito importante é definir tanto as personas dos compradores quanto as dos vendedores, detalhando o máximo possível as características do cliente ideal para conseguir entregar a ele exatamente o que deseja.

Não se esqueça de que, no caso de marketplaces B2B, a persona do cliente será uma pessoa jurídica e não o consumidor final. Esse detalhe faz toda a diferença e deve ser levado em consideração na hora de construir as personas.

Escolha o modelo de receita

Escolher bem o modelo de receita do negócio é essencial, pois é isso que define como a empresa vai ganhar dinheiro. É importante que essa questão seja planejada desde o início, já que a forma como ocorre a monetização impacta na lucratividade do marketplace.

No caso de marketplaces, é possível gerar receita de várias maneiras, como a cobrança de uma mensalidade dos vendedores ou prestadores de serviço, comissões sobre cada transação realizada, exibição de anúncios no site, entre outras possibilidades.

Crie ou escolha uma plataforma de marketplace

Uma das etapas mais importantes é escolher uma plataforma específica para marketplaces ou, se preferir, contratar uma equipe de TI para desenvolver um sistema próprio

Hoje, há plataformas prontas que facilitam o processo e barateiam os custos. Por outro lado, contratar um desenvolvedor para programar o sistema do zero é mais caro, mas permite um nível maior de personalização. Pense nos prós e contras e faça a melhor escolha!

Conquiste clientes e vendedores

Por fim, não existe marketplace sem compradores e vendedores! Portanto, capriche no planejamento de marketing para atrair vendedores ou prestadores de serviço ao seu marketplace e para conquistar potenciais clientes dispostos a consumir tais produtos ou serviços.

Agora que você sabe como criar seu próprio marketplace e já pode começar a faturar, que tal conhecer a Central do Frete?

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