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Nós da Central do Frete costumamos pensar lá na frente e estamos sempre prontos para testar novas possibilidades que visem a melhoria de processos, gostamos muito de inovação e tecnologia e reconhecemos que o contêiner certamente foi uma das maiores invenções da logística dos últimos anos, proporcionou uma tremenda economia nos transportes marítimo (navios), ferroviário (trens) e terrestre (caminhões). Então, achamos que exaltar a história é tão importante quanto olhar para o futuro e, por este motivo, trouxemos esse artigo para você.
O que são contêineres?
De forma bem simplificada, são grandes caixas de aço retangulares, que permitem transportar uma grande quantidade de “coisas”, de um ponto ao outro, seja entre municípios, estados, países e até continentes, o contêiner é sempre a melhor opção para grandes volumes.
Como funcionava o transporte sem os contêineres?
Durante séculos de comércio internacional, os seus precursores, chineses, árabes e europeus, não haviam conseguido criar uma forma não só de evitar as enormes perdas no transporte com as quebras, deteriorações e desvios de mercadorias, como também de agilizar e reduzir o custo das operações de carga e descarga no transporte marítimo daquela época. A maior despesa era transferir a carga do transporte terrestre para o navio no porto de saída, e do navio no porto de chegada para o caminhão ou trem que faria a o transporte até a outra ponta da cadeia. Segundo estudos, esta movimentação de cargas soltas representava cerca da metade do custo total do transporte.
Como surgiram os contêineres?
Em 1957, o americano Malcom Mc Lean, então com pouco mais de 20 anos, motorista e dono de uma pequena empresa de caminhões, ao observar o lento embarque de fardos de algodão no porto de Nova Iorque, teve a ideia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de aço que pudessem, elas próprias, serem embarcadas nos navios.
Com o tempo, Mc Lean aprimorou métodos de trabalho e expansão de sua companhia, a Sea-Land (depois Maersk-Sealand), tornando-a uma das pioneiras do sistema intermodal, e abrangendo transporte marítimo, fluvial, rodoviário e ferroviário, além de terminais portuários. Surgia, assim, a contenerização.
Após inúmeras experiências nos Estados Unidos, prejudicadas pelo período da Segunda Guerra Mundial (1939/ 1945), somente em 1966, Mc Lean se aventurou na área internacional, enviando um navio porta-contentores para a Europa.
Assim, em 5 de maio daquele ano (1966), chegava ao porto de Roterdão – já o maior porto do mundo – o cargueiro adaptado “SS Fairland”, da Sea Land, que ali descarregou 50 unidades. Como não havia equipamento apropriado, o desembarque foi feito com o próprio guindaste do navio, outra criação de Mc Lean.
Foi dessa maneira que o a logística ganhou um importante aliado.
Outras formas de utilização dos contêineres
Uma curiosidade totalmente fora do contexto da logística:
Com o passar do tempo os contêineres ganharam outras formas de utilização e passaram a servir de comércios, pontos de atendimento médico, escritórios e até casas para moradia.
Que baita invenção, não é mesmo?
Fonte: Wikipedia